Escolhi esse título para o texto por uma razão muito simples: mistura. A língua brasileira absorveu palavras das mais distintas origens ao longo de nosso processo de formação social - indígena, africana, européia - e mais recentemente da língua estadunidense. Miolo de pen drive - título e texto - reúnem palavras luso-brasileiras em um sentido anordestinado e outras que entraram em nosso cotidiano via determinação cultural hegemônica. Não temos como fugir disso, portanto, estejam preparados para uma verdadeira salada de elementos e palavras, incluindo neologismos. Dificilmente seus meios de audição musical, caros leitores, ainda sejam LP, fita K7, walkman, diskman, mp3 ou mp4 player. Atualmente, nosso utensílio de armazenamento é o celular ou o resistente pen drive (não sei por quanto tempo vai aguentar). O cartão me memória está lasca-não-lasca o pen drive, mas parece que ele ainda é um meio de armazenamento eficiente, por isso o escolhi. E aqui já deixo a primeira dica: cantoria dos Nonatos, no mote em decassílabo: o planeta movido à internet é escravo da tecnologia. Vamos tentar refletir sobre o miolo musical dos nossos pen drives e ver o que podemos fazer para preenchê-los de coisas novas e desconhecidas.
Deixemos de falar estrangeiro e vamos de bom brasileiro. Inconformado e inquieto com as coisas do mundo, escolhi o tema música pra dar uma de carpinteiro do universo (Raul Seixas e Marcelo Nova). A música como arte exprime as mais diferentes manifestações humanas, inclusive o som. Como deve ser a música? deve seguir padrões? como deve materializar-se na realidade concreta, vindo às vezes de um mundo imaterial, da subjetividade ou do mundo exterior? A música desde sempre foi apropriada por diferentes grupos, que fizeram dela uma ferramenta de expressão, bem ou mal, de suas idéias. Ela deve ser livre e seguir sua função de ser o veículo das mais diversas aspirações humanas. Erudita, cult, popular, brega. Música. Bom, o que ouvir pode ser um ato altamente influenciado pelas mídias, mas pode ser também uma construção do pensar.
Há algum tempo tenho escavado barrancos musicais em busca de preciosidades. De certo modo estou longe de chegar a uma Serra pelada, mas digamos que consegui encontrar algumas pepitas, diamantes e verdadeiras turmalinas - Paraíba, com e sem ajuda de amigos. Longe de querer dar uma de Nelson Mota e tomar-lhe o emprego, resolvi então, compartilhar um pouco da minha botija musical e aproveitar pra fazer vodu com os "bonecos" bizarros do cenário atual. Bom, costumo dizer que o miolo do meu pen drive contém de Vivaldi a Raimundo Soldado, sem preconceitos em um primeiro momento. Todavia, tenho um critério para definir bom e ruim: musicalidade, letra e público alvo. Em regra, priorizo as letras, mas não nego que ouço muita coisa considerada ruim pelo simples fato de que me dizem algo: em geral, inversão de raciocínio ou algo fora dos padrões de status quo.
A proposta do Cultura arretada me pareceu muito pertinente, frente a um mundo transformado em um caldeirão de muita coisa, inclusive de cultura e arte. Estas que são duas expressões da racionalidade humana, são também dinâmicas e construções das mais modificadas. Se a ideia mais clara do blog é misturar buchada com petit gateau; hambúrguer com caldo de cana; Sushi com calzone; tequila com caju; e Wiski com canjica, nada melhor do que falar de música a lá Let me sing, Let me sing - Raul Seixas. Advirto, no entanto, que sou meio azogado e coiceiro, embora tolerante com coisas diferentes das que residem no meu miolo craniano. Meus coices tem como alvo a titela das coisas ruins e tenho argumentos para isso. Mas não pretendo argumentar, só dar coices e dicas musicais mesmo.
Recomendo este texto para apreciadores(as) de todos os tipos de música, porém não tenho a mínima pretensão der agradar, já que cada um tem um vintém e um gosto musical. Gostos que se ajustam intra e interpessoalmente conforme a identidade e visão de mundo. Advirto também, que apesar de aberto à compreensão da liberdade com que a música deve se expressar, este que vos escreve também tem um lorto e um gosto. A construção do texto obviamente segue as minhas ideias e as dicas passaram pela peneira do meu julgamento de bom e ruim. Então se você gosta de coisa ruim tenho duas sugestões: 1-pare de ler e volte para o seu paredão automobilístico idiota; ou 2- abra a cabeça, continue lendo e conheça coisa boa. Se você gosta do que chamo de coisa boa, "[...] chegue, entre, arme a rede; coma se tiver com fome; , beba se tiver com sede; e se quiser se balançar empurre o pé na parede" (Pinto de Monteiro).
Por hora, eu gostaria de provocar apenas dois personagens: o obsoleto e o cabeça de pinico. O primeiro costuma estacionar no tempo e engessar sua preferência em torno da máxima: "Música boa era a de antigamente". Tal argumento, nada mais é do que uma tentativa de justificar a acomodação de buscar novas ideias. Em suma, é preguiça mesmo. Em regra, a preferência torna-se circunstancial conforme determinada melodia marque as experiências de vida. Conforme a maré do mercado fonográfico movimente as produções, o obsoleto se divide entre a nostalgia das regravações e a insatisfação com os modismos.Já o cabeça de pinico, é desprovido de qualquer senso crítico e eu não preciso dizer muita coisa para que entendam o que penso que ele tenha na cabeça. A falácia escolhida é: "Música do tempo do ronca, não tem quem aguente"; e usa a frase pra justificar a bizarrice estética que aprecia.
É evidente que construir um estereótipo é, antes de tudo um equívoco, principalmente em poucas linhas e poucas palavras. Entretanto, é uma maneira bem eficiente de causar desconforto, seja por carapuça ou mesmo por imprecisão e contradições. O grande objetivo da provocação é exatamente a reflexão ocasionada pelo desconforto. Porém, se a reflexão não acontecer, continue surfando na onda da ostentação, futilidade, preconceito, discriminação, machismo, ilusões e ridículo. Apesar de vazia, essa onda está virando tsunami, independentemente do estilo e engolindo o nosso cotidiano. Este é o limiar entre arte em si e arte transformada em mercadoria. E mercadoria em uma sociedade de consumo requer a efemeridade para aceleramento da circulação. Eis o paradoxo: a efemeridade da circulação transforma músicas boas e ruins em coisa velha em menos de um ano. No mesmo pé dificulta o amadurecimento de ideias que imortalizariam muitas delas. Por fim, desencadeia uma certa "cafonização" das manifestações que estão à margem da moda.
Para ambas as máximas, trago a trivial discordância: Nem um, nem outro. Desde que faça algum sentido, a música se encaixa em algum momento da vida, mesmo que ruins a música e/ou a circunstância. Sim, há muita coisa boa sendo produzida a todo tempo. Este é o foco principal deste devaneio provocativo. Em um mundo marcado pela velocidade de informação e efemeridade do consumo, a música é objeto de muitas transformações. É alvo de certa disputa, seja de gosto, seja de mercado, pois ela como quase tudo nessa vida também tornou-se mercadoria. Seria possível, então, equilibrar a necessidade de inovação e renovação da arte com o perigo da inovação via mercado da efemeridade?
É certo que o mercado abre um leque de opções a serem pinçadas, por outro lado nos lança nas cavas da garimpagem musical. Teimo, as melhores produções não estão às vistas.
Neste texto, há pelo menos, 300 motivos para que você passe uns tempos sem ouvir forró de plástico, breganejo universitário, arrocha, funk ostentação, axé aputanhado, rock colorido e pagode apleiboizado. Depois desse texto o miolo do seu pen drive nunca mais será o mesmo. Tudo bem, dentre outras coisas: é gosto e miaiero, cada um tem o seu. A propósito, as palavras sublinhadas no texto compõem uma lista de 127 sinônimos para o frezado, feita e devidamente poetizada por Jessier Quirino em: "matuto doente das partes". Vale a pena ler e ouvir, já que foi publicada em texto e áudio na obra Paisagem de interior I. Minha intenção é apresentar produções recentes, de artistas desconhecidos ou ainda em relativo anonimato. Isso para valorizar a renovação. Ser conhecido ou não é uma questão muito imprecisa já que a música, nova ou velha, pode ser pouco divulgada. Então, apesar de buscar produções recentes, sugiro também músicas gravadas há décadas, mas que podem ser novas se você nunca as tiver ouvido.
Seguindo estratégia do meu amigo Lincoln Ferdinand, de Campina Grande em uma publicação para outro blog, fiz umas solicitações a alguns amigos. Pedi aos que julgo mais antenados, sugestões de músicas e artistas anônimos ou pouco conhecidos, em produções boas e recentes. Nem todas fazem parte das minhas preferências, mas reconheço o esforço de reinvenção do pensar e do fazer. Isso bastou para a minha aceitação. Não há dúvidas de que o Youtube e o Letras.mus.br são as grandes minas à céu aberto da divulgação e socialização de vasto material. Essa, é também a fonte que sugiro para a maior parte das dicas que darei. Os estilos não importam tanto, deixemos que os(as) interessados(as) selecionem os pedaços de carne, ouro, diamantes e turmalinas - Paraíba dessa sopa cultural. Solicitei apenas cinco músicas, mas alguns deles se empolgaram e sugeriram bem mais, inclusive eu. Não vou bancar o censurador e deixei todas as dicas à disposição. Busquei ampliar os horizontes e espero que, ao menos uma música entre no miolo do seu pen drive. Se alguma música agradar sugiro, obviamente, que garimpe mais sobre o artista e afunde mais a concha nessa sopa.
Lincoln Ferdinand, então, malungo inspirador dessa consulta está sob efeito baiano e elaborou uma lista que reúne romantismo, denúncia e ousadia, com uma pegada bem abrasileirada. Ao que me parece ele já está deixando o cabelo crescer e vai fazer uns dreads. Na minha opinião essa lista representa bem as boas misturas de ritmos do Brasil. Confiram:
1. Lampirônicos - Logo eu.
2. Escaparate de baiano - Ana devassa.
3. Escola pública - Socorro, meu Deus.
4. Pirigulino Babilake - Mistério do Planeta.
5. Baianasystem - Jah Jah revolta.
6. Edson Gomes - Malandrinha.
Bruna Leone, metade paulistana, metade tenoriense misturou mais que a origem e listou pop, folk-rock-retrô "cult", reggae, bossa nova. Se fosse pra dar um palpite pelas sugestões diria que ela anda muito pelos pubs da capital paulista. Por algum motivo as dicas de Bruna me remeteram à famosa garoa daquelas bandas, meio como o clipe de "Pelo interfone" de Cícero. Ouçam:
1. Mop top - Aonde quer chegar - Bom par - Sempre igual - Contramão.
2. Vanguart - Nessa cidade - Semáforo - Mó vida eres tu - Estive - Meu sol - Demorou pra ser.
3. Mariana Volker - Eterno verão - Palafita - Ventania - Finge.
4. Clarice Falcão - Capitão gancho - Eu me lembro - Pra ter o que fazer.
5. Valéria Costa - Espelho - Mil vidas - Então vá - Frente a frente.
6. Nocturno - Futuro do pretérito.
7. Cícero - Tempo de pipa - Açúcar ou adoçante - Porta retrato - Pelo interfone.
8. Móveis coloniais de acaju - Vejo em teu olhar - Dois sorrisos - Sede de chuva - Beijo seu - O amor é tradução.
9. Selvagens à procura de lei - Brasileiro - Despedida - Enquanto eu passar na sua rua - Juventude solitude - Crescer dói.
Ricardo Rocha de São Paulo, por tabela com Bruna Leone listou músicas que misturam eletrônico, raízes do Brasil rural, pop rock nacional em conotações românticas e do cotidiano. Nessa lista você vai transitar entre boas opções alternativas, um barzinho com música ao vivo e casas de show em geral. Presença arretada da cultura paulistana nessa sopa musical. Oiçam:
1- Kaesle- Bem melhor juntos .
2- Flávia Wenceslau- Rumo das flores e Água de lavar.
3- C.M.T.N- Sinta vontade de ficar.
4- Paulinho Prado - Barco à vela.
5- Marco Cury - Um outro lugar - Recomeçar.
José Almeida, primo, meio sangue de Bom Sucesso, meio sangue de João pessoa sugeriu uma mistura de música sacra e ritmo nordestino. Destaco um conceito de modernidade dos toque nordestinos e as poesias musicadas dos cantadores - Nonatos. Eu os prefiro como repentistas, contudo eles vem ganhando certo espaço no cenário musical. Confiram:
- Ricardo Fabião - Aprendiz.
- Beto Brito - Maria Izabel.
- Os Nonatos - Encontrei em você.
- Chico César - Paraíba, meu amor.
- Os Nonatos - Porto seguro.
Leda Cardoso de Currais Novos sugeriu uma sequência , apesar curta, bastante poética e identitária. Tem muito a ver com o estilo do Brasil rural, especialmente da arte nordestina politicamente engajada. O dueto: poesia - música é a marca registrada desse conceito; denuncia desmandos contra minorias, canta a paisagem e o encantamento. Pra quem tem nome de índio que nem eu, um agradecimento em Cariri: Ambera!
- Krhrystal - Potyguaras Guaranis.
- Ismael Alves - Andarilho.
- Wescley J. Gama - Herança - Almanara.
- Vander Lee - Aviões.
Meu também primo, Marcelo Cardins de Campina Grande tem a capacidade de ir buscar em não sei que baixa da égua coisas que você não imagina que existem. Como bom conhecedor de cultura arretada misturou brega, rock, funk, uma mistura de dance, reggae e pop e uma aula de francês acústica. Assim ele mostra que com a música você vai da porta do cabaré à sala de aula em dois cliques. Pispiem:
- Conde e banda - A vida é assim.
- Os ratos estão entrando - Rogério Skylab (skylab V).
- Bonde do Rolê - Dança do Zumbi.
- CSS - Hits me like a rock lyrics.
- Tiê - Aula de Francês.
Genaldo Lima de Catolé do Rocha é outro garimpeiro musical e sei que ele tem um baú de guardados musicais. Um não, muitos, e não poderia ser diferente. Ele listou um pouco de tudo o que há no Brasil, desde a psicodelia, às referências do que identificamos como música nordestina, rock e um bom brega. Em uma conversa, mencionou outras dicas, as quais adicionei à lista por minha conta. Morroiem:
- Severino Noé - Peleja com Zé Ramalho.
- José Ilton - Uma valsa e dois amores.
- Lirinha - Sidarta.
- Cidadão quem - Dia especial.
- Siba - Ariana.
- Maria Escambona - 20 meninas.
- Paebiru: Lula cortez e zé Ramalho - Nas paredes da pedra - Encantada - Os segredos talhados por Sumé.
- Ave Sangria - Dois navegantes.
- Roberto Correa - Caras de bronze.
- Velhas virgens - O verdadeiro amor.
- The Bagios - Meu eu.
- Rock Rocket - Hoje eu vou beber para provocar o caos.
- Plástico Lunar - Gargantas do deserto.
- Felie Kasauks - Todas.
- Cabruera - Todas.
- Escurinho - Sai de casa.
- Varal de Cabaré - As quatro estações.
- Academia de berlinda - Filhinho.
- Dusouto - Ei morena.
- Cidadão instigado - Homem velho.
Apesar do miolo recheadíssimo de seu pen drive, possuindo ainda, ótimos LP's e fitas K7, meu tio, amigo-irmão Francisco Borges resolveu sugerir pérolas distintas. Como não poderia ser diferente, me advertiu com uma observação que só ele consegue enxergar: "Depois da internet, nada mais é desconhecido ou anônimo". Quando a gente vai com o milho, ele já tem feito o cuscuz e fervido o leite. Com essa ele radicalizou o Fran:
- Fran Radical - Latão de óleo diesel.
- Fran Radical - Lembro daquela noite.
- Fran Radical - Você deixou de querer.
- Fran Radical - Chega mais perto de mim.
- Fran Radical - Eu conheci uma menina .
Para minha surpresa, uma das pessoas consultadas pediu para não ser identificada. Depois entendi a razão. As dicas se enquadram nos critérios da solicitação, mas não se enquadram no gosto pessoal dela. Ficam as sugestões, das quais só conheço a música de Alceu Valença interpretada por Khrystal. As demais são meio MPB-pop-cult, se é que isso existe. Bisoiem:
1. Ana Canãs - Devolve, moço.
2. Duca Leindecker - Iceberg.
3. Ricelly Guimarães - A geografia do meu risco.
4. Tulipa Ruiz - A ordem das árvores.
5. Khrystal - Sete desejos.
Costumo fugir do romantismo convencional (comercial). Por algum motivo a gangorra emocional dos relacionamentos recheiam boa parte do cancioneiro de sucesso massificado. Ariano Suassuna costuma metaforizar que cachorro come osso porque é o que resta, é o que lhe dão, mas se derem carne ele a prefere ao osso. A mesma coisa eu digo sobre música romântica. Acho que se oferecermos outras opções, diferentes das que manipulam as emoções, as pessoas serão melhor "nutridas". Relacionei músicas relativamente conhecidas, mas que foram listadas com intérpretes ou compositores diferentes para ressaltar um ou outro. Uns anônimos, outros nem tanto, mas no geral pouco ouvidos, imagino. Como resolvi compartilhar minha botija, fiz uma lista mais extensa para uma consulta mais demorada. Não ordenei por estilos, deixei estilo sopa mesmo. Definiria como já defini, minhas dicas então entre "Vivaldi e Raimundo Soldado", apesar de ter deixado Vivaldi e outros de fora, mas Raimundo não.
- Ednardo - Enquanto engoma a Calça - Terral - Romance do pavão misterioso - Lagoa de aruá.
- Xangai - Pequenina - Meninos - Matança - ABC do Preguiçoso - Djaniras
- Elomar - Curvas do Rio - Violero - Cantiga do estradar - Casa dos carneiros - Campo branco - Incelença pro amor retirante - Arrumação.
- Vital Farias - Canção em dois tempos - Caso você case - Veja - Sete cantigas para voar - Saga de Severinim - Saga da Amazônia - Pra você gostar de mim.
- Paulo Diniz - I want to go back to Bahia - Meu amor chorou - Vou-me embora - Viola no paletó - Piri-Piri.
- Raimundo Sodré - A massa - Pelo sim, pelo não - Brasileiro, profissão sonhar.
- Oxent Groove - Os 4 cabra - Mel no frevo - Sibito brabo - De repente groove - Saudade de Severino.
- Fim de Feira - Sina de passarinho - Coisas que admiro - De partida - Anos luz - Dona jurema.
- Banda de pau e corda - O cio da terra - Vivência - Flor d'água - Areia - Me diga homem.
- Maciel Melo - Isso vale um abraço - Se tu quiser - Velho arvoredo - Coco com M - Rainha.
- Petrúcio Amorim - O rei nas estrelas - Filho do dono - Cidade grande - Nem olhou pra mim - Quem afia a faca.
- Quinteto violado - Freviola - Abraço ao Hermeto - Mourão voltado - Roda de ciranda - Toada de gado.
- Quinteto armorial - Rasga - Toré - Repente - Mourão - Lancinante.
- Orquestra armorial - Galope - Aboio - Cantoria - Galope a beira-mar - Mandacaru.
- Orquestra sanfônica da Paraíba - Sebastiana - Águas de março - Feira de mangaio.
- Socorro Lira - Lua bonita - Etérea - Delicado - Serenata - Mundos.
- Papalo Monteiro - Pau de atiradeira - Mundaréu - Brasil bonito, povo abonitado.
- Paulo Matricó - Apreço ao meu lugar - Voz da terra - Coração do Serrado - Moenda - Um diamante.
- Paulinho Pedra Azul - Sonho de menino - tropeiro da caatinga - sonhando com pedra azul.
- Nando Cordel - Mel e aveloz - Flor de cheiro - Tropicaliente - A terra é uma escola - É dar água na boca.
- Genésio do Tocantins - Canto de Arribação - Forrobodó - Rela-bucho - sede de afetos - Ei flor.
- Pereira da viola - Tá no tombo - Fuxico - Menina flor - Riacho de areia - Bolero de Habanera.
- Luiz Bonfá - Manhã de carnaval - Meu querido violão - O violão e o samba - Samba de Orpheu.
- Baden Powell - Berimbau - Bocoché - Canto de Ossanha - Samba em prelúdio - Samba triste.
- Oficina G3 - Até quando? - Depois da Guerra - Meus próprios meios - Onde está? A lição - A razão (Elektracustika).
- Tonfil - Acontecer - Cantar e sorrir - Gosto de cheia - Fábula proibida - Balada da sibita baleada.
- Ana Vidovic - Asturias - Serenata del mar.
- Yamandu Costa - Homenagem a Baden Powell - Feira de mangaio com Dominguinhos - Brejeiro - Samba pro Rafa.
- Antulio Madureira - Cabala - Cavaleiro do sol - Bachianas brasileiras n.5 - Praça de La coruña - Rabecão.
- Hermeto Pascoal - Quebrando tudo - Susto - Ato de criação - De sábado pra Dominguinhos - Arapuá.
- Egberto Gismonte - Baião malandro - Calypso - Dança das cabeças - Maracatu - Lendas.
- Arthur Moreira Lima - Apanhei-te cavaquinho - Odeon - Bambino - Perigoso - Crê e espera.
- Hamilton de Holanda - Guerra e paz - Deixa - Caminhando - Flor da vida - Luz da aurora.
- Rodolph Fortes - Nilopolitano - O casamento da raposa - Canhoto - Treze de Dezembro - Festa no Chitão.
- Hélio Contreiras - Esturro da onça - Mutirão da vida - Rua da passagem Estampas de Eucalol .
- Antônio Nóbrega - Lunário perpétuo - Chegança - Carrossel do destino - Martelo agalopado - Maracatu misterioso.
- Ivanildo vila nova - Nordeste independente.
- Sebastião Dias - Meu Seridó - Meu Pajeú.
- Sebastião Dias e Valdir Teles - Há cem anos nascia uma estrela no Exu uma estrela da música nordestina.
- Alter Brigte - Life must go on - Watch over you - Wonderful life - Slip to the Void - All hope is gone.
- Vicente Lopes - Vira vento - Rio Acaraú - Delírio - Flor do Juazeiro - Canção do Rio.
- Pinduca - Sinhá pureza.
- Lindomar Castilho - Eu vou rifar meu coração.
- Genival Santos - Sendo assim.
- Falcão - Ou é ou deixa de é - Rabichola de jumento - Dentadura de Teresa - Nadas a ver.
- Amado Batista - Menininha.
- Alípio Martins - Onde andará você.
- Fernando Mendes - A desconhecida.
- Pepe Moreno - Um dia eu vou crescer.
- Raimundo soldado - Abraçando você - Você gosta de mim - Não tem jeito que dê jeito.
Agradeço aos (às) amigos (as) que compartilharam um pouco de suas preferências conosco e que ajudaram a construir as listas. A ampliação de perspectivas foi interessante pela participação de vocês. Agradeço também aos que aguantarem firme na leitura até aqui.
Bom, espero que comprem pen drives com mais capacidade de armazenamento e HD's externos para ouvir várias das dicas sugeridas. Caso tenham alguma que ficou de fora, entrem em contato comigo. Ficarei muito contente em trocar algumas pedras preciosas e conchas de cultura e música.
Iaponan Cardins - iaponancardins@gmail.com
31 de março de 2014.